quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Death Notes, House e Multiversos


"Tem alguém brincando com o Death Note". E deve ser verdade. Quer dizer, Lombardi, Leila Lopes, Pitta e Herbert Richards, só no Brasil! E tem ainda a morte do M.Jackson, aliás, a mais estranha e mal explicada dos últimos tempos.

Ela também é Lombardi... não?


Só não consigo entender porque matar o Herbert. Quero dizer, alguém pode não gostar de filme pornô (ou não gostar da produção brasileira nesse campo, um prolongamento lógico das novelas globais), nem do SBT e (super-compreensível) nem do Pitta, mas quem não gostava do Herbert Richards? 90% dos filmes de Sessão Corujão e uns 75% dos da Sessão da Tarde eram dublados por ele. Cacete, é a infância de todos nós! Realmente não entendo.

...ah, essa aí é a Renata Lombardi. Ou Dani. Sei lá. Ela é Lombardi também.


Também não entendo como alguém pode não gostar de House. O cara ruleia, owneia um hospital todinho e ainda sociologiza ocasionalmente! Todo mundo quer ser o House, ele é o übermensch que admiramos / odiamos com toda a força de nossos complexos psíquicos (aqui e aqui pra mais disso... sou meio fã do Jung. Ele é BEM místico, o que não tira o mérito da teoria dele, mas necessariamente a torna mais difícil e complexa de compreender. Voltemos ao House certo?). O que é muito sintomático de nossos tempos atuais, amarmos alguém que não é alguém e mesmo se fosse não quereria nosso amor por encontrar-se num patamar superior a nós, ou pior, pensar encontrar-se neste patamar para "ignorar" (pois é impossível ignorar o Self) o fato que sua própria existência somente é tolerável por simbolizar tudo que queremos ser e não somos; tudo isso pelo preço de ser nada mais que um boneco muito safo que é o McGyver da medicina.

E o inconsciente maquínico desejante de Deleuze? Alguém entendeu aquilo? Quer dizer que desejo o que não desejo desejando desejar o desejo de outrem? Ou é outra coisa? Talvez a salvação esteja nos brócolis secando ao sol, ou nos trevos de quatro folhas. Gosto de cinza e púrpura, mas às vezes azul também vai bem.

Sabiam que estou fazendo associação livre? Freudianos de plantão, eis-me aqui para vossa análise desnudadora! Acreditem, pois sou eu, aspirante a colosso analítico-epistêmico sheldoniano que vos diz: os celulares operam em uma outra frequência que a da urna eletrônica, os profetas e místicos sentem o amanhã no ontem presente e o que faço na ciência é jogo de palavras numa harmonia imperfeita.

E acho que vou parar por aqui de novo. Se o Multiverso é real, talvez noutro universo eu seja feito de pipoca e entretenha as pessoas com comédia pastelão. Mas uma coisa eu sei: eu não danço.

1 desocupados disseram alguma coisa:

Unknown | 4 de dezembro de 2009 às 22:48

ahuuahuahuahuhauuhauhauha
foda